De tempos em tempos, penso em escrever que Brasília, capital da república, parece uma cidade do interior. Que basta chover para faltar luz. Que o principal jornal estampa briga de vizinhos na primeira página. Que os supermercados não abrem no feriado. Que de vez em quando o motorista tem de frear para não bater na traseira de uma charrete. Poderia escrever sobre isso, mas não passaria de uma grande demonstração de preconceito. Com o interior.
Madame Mim said,
novembro 21, 2008 @ 8:05 am
Na cidade da fronteira, onde morei, charretes são um problema sério. Além de circularem nas avenidas principais com velocidade de lesma, em muitas os condutores são crianças. No período que passei lá, teve dois acidentes bem graves, que também estamparam capas de jornais.
Mas fico espantada de ter charretes em BSB.
Bel said,
dezembro 2, 2008 @ 8:29 pm
Muito bom! E saiba que eu penso a mesma coisa sobre Fortaleza… eheheheh
Deu zebra (II) « Dores Capitais said,
maio 23, 2009 @ 2:37 am
[…] ter pegado um táxi, caminhado, pulado na garupa de uma bicicleta ou até pedido carona a um dos carroceiros que circulam pela cidade. Em vez disso, cedi à tentação de confirmar a sabedoria popular e subi na zebrinha linha 22, […]
Cosmopolitana « Dores Capitais said,
janeiro 4, 2010 @ 11:20 pm
[…] os recém-chegados à cosmopolita capital do Brasil. A opção, garantem os locais, não é traço interiorano; é pura tradição. Mas as peculiaridades do calendário eventualmente levam a situações um […]